sábado, 22 de setembro de 2012

TUMULTO






Tempestade... 
O desgrenhamento das ramagens... 
O choro vão da água triste, 
Do longo vento,
Vem morrer-me no coração.

A água triste cai como um sonho,
Sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)

E minha alma, sem luz nem tenda,
Passa errante, na noite má,`
À procura de quem me entenda
E de quem me consolará...





(Cecília Meireles).

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