quinta-feira, 15 de março de 2012

ESTE (A) SOU EU






Este(a) Sou Eu.
Sou Dado (a) a Sonhos Altívolos. 
Em Meu Nome, Trago as Asas de Meus Mais Profundos Desejos de Liberdade. 
Deslumbro-me com a Claridade do Sol e a Altura do Voo. 
Afogado (a) na Aspiração de Ser Alado (a) como Um (a) Deus (a) , Sou Pagão (ã) Desde a Origem Dedálea de Meu Nome.

Sou Afeiçoado (a) a Sons Altíssonos. 
Em Mim, Trago Ambições Cerzidas de Intensas Ânsias Elevadas. 
Descubro-me Vários (as) Sob a Luz Lunar e o Sublime Êxtase de Um Acorde. 
Acossado (a) no Desejo de Ser como Orfeu, Sou Aedo Desde a Origem Labiríntica do que é Meu.

Ícaro (a) Sou Eu, Ser Humano Feito das Fibras Intrincadas do Desejo. 
Recuso Toda Advertência que Castra o Voo, Mesmo Pagando com a Morte a Ousadia. 
Digo Isso Porque Há Muitos Tipos de Mortes em Vida, Muitos Preços por Ousar Viver. 
A Vontade de Potência no Mais Alto Grau Desejante Jamais é Lassa, Mesmo Quando lhe Grassa a Lassidão. 
E Eu Só Vivo da Vontade de Potência.

Este (a) Sou Eu: 
Ateu ou Ateia , Epicureu ou Epicureia, Nunca Filisteu ou Filisteia. 
Aedo Alado, Desejo Flagrado e Deflagrado. 
Sim, Este (a) Sou Eu.





(Icaro Beranger).

Um comentário: