COMO UM PUXO, UM AMANHECER

Natal
É como um puxo, um amanhecer.
Nascente, crescente, reluzente, o simples ato de perceber.
É visto como paisagem e não como retrato,
Passa na vida em branco assim como o verdadeiro fato
De Jesus ser substituído por um sistema capitalista barato,
O qual representa o natal como um verdadeiro leilão,
Quem tem é que participa da dita “comunhão”.

É, mas a contemplação do amanhecer é divina e cheia de esplendor,
Marcada por imagens lindas e amáveis,
Assim também é o natal do amor
Famílias almejam palavras agradáveis,
Sem esquecer dos ensinamentos do criador.

Me desculpe papai Noel, não se iludam
É que os fatos aqui na terra não me deixam confundir
As coisas atualmente mudam, as pessoas pensam,
Sabemos que a regra neste momento é consumir,
Embora não percebamos que elas também penam,
Choram, desoladas por uma lugarzinho para dormir.

Portanto Noel, o importante é fazer Jesus renascer
Em nossas mentes como sementes, prontas para crescer,
E assim amanhã não precisemos cortar rosas,
Como também não nos transformarmos em criaturas maldosas,
Cultivadas por mágoas e atos de entristecer,
Sejamos livres em busca do ser,
Amar, orientar, educar e preservar
Ao invés do ter que ter:
Lucrar, vender e comprar.





(André Ribeiro).