quinta-feira, 21 de junho de 2012

O PREÇO






Costumo comparar os relacionamentos a um comercio onde cada um estipula o preço de sua mercadoria, no caso, seu coração, e estipula também o tamanho do seu capital (do amor que tem pra dar)

Suponhamos que uma pessoa tenha juntado um determinado capital a fim de comprar uma certa mercadoria. 
Se ela sabe o valor de seu dinheiro há de procurar por uma mercadoria que va-lha exatamente aquilo que está disposta a pagar. 
E como todo bom comprador, tal pessoa não comprará nada que seja “falsificado” ou “barato demais”, exceto se for um péssimo negociante.
Tal pessoa sabe que é melhor esperar até que a mercadoria desejada esteja disponível no mercado. 
Se ela não tiver pressa, vai procurar calmamente. 
Porém se estiver precisando com urgência e não souber avaliar devidamente a “mercadoria”, corre o risco de tomar prejuízo, afinal existe tanta propaganda enganosa.
Assim são as pessoas que procuram por um relacionamento afetivo. 
Sua moeda (o amor que trás no peito) e a mercadoria que tanto busca é o coração de outro alguém, afinal, amor com amor se paga!

Em contrapartida quem tem a mercadoria pra vender, provavelmente não venderá para o primeiro que aparecer, a menos que tenha muita urgência...e está disposta a fazer um mau negocio pra não ficar com a “mercadoria estocada”. 
Ela há de entregar a mercadoria (seu coração) somente para quem tiver capital afetivo suficiente para pagar o preço.

Assim fica fácil entender porque muitos relacionamentos não dão certo.
Existem pessoas que investem “muito capital afetivo” e não tem o retorno desejado, e acabam comprando “gato por lebre”!
Outras se vendem por um preço muito abaixo do estimado, somente pra não ficar com a mercadoria encalhada se deteriorando.





(Anna Fonseca).

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