quarta-feira, 30 de maio de 2012

NOSSO ESPÍRITO






Nossa cabeça está repleta de idéias ilusórias e regras convencionais que têm nos aprisionado em obrigações que nos limitam e paralisam. 
Já a alma não. 
Ela tem a sensibilidade espiritual natural que preserva nosso equilíbrio e bem-estar. 
Se seguirmos nossa alma, encontraremos o melhor caminho. 
É ela que sente e reage. 
Se prestarmos atenção a ela, perceberemos que há coisas que abrem nosso coração e nos deixam de bem com a vida e há outras que provocam aperto dentro do peito e nos incomodam. 
É assim que nossa alma fala conosco. 
Mas o que dificulta é que nos habituamos a valorizar o racional em detrimento dos sentimentos. 
A ideia de que somos maus, de que precisamos domar nossa fera interior e manter controle para não fazermos muitas besteiras, generalizou-se. 
Tememos que, se seguirmos os impulsos do coração e liberarmos nossos sentimentos, acabaremos fazendo coisas ruins. 
Para conquistar a admiração dos outros e sermos aceitos, entramos nas regras, sepultamos nossos sentimentos, enterramos nossos talentos e nos tornamos meros atores representando papéis de conveniência. 
Isso cria infelicidade, aquele vazio no peito, a depressão, o tédio. 
É isso que nos impede de ouvir os verdadeiros sentimentos, de abrir nossa intuição e valorizar nosso espírito.






(Zíbia Gaspareto).

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